segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Acorde cedinho para malhar

Acredite, você vai se sentir ótima por mandar embora calorias, em vez de dormir um pouco mais! Aqui, vantagens de começar o dia fazendo sua atividade física preferida




Sem desculpas para malhar de manhã!
Foto: Getty Images
O mais difícil é pular da cama quentinha ao primeiro toque do despertador. Feito isso, pela manhã você tem menos risco de encontrar motivos para não ir à academia ou malhar ao ar livre - à medida que o dia passa, o cansaço, a fome, a vontade de ficar com o namorado, aquele presente que você precisa comprar no shopping são alguns dos pretextos que a gente usa para deixar a ginástica em segundo plano, já percebeu? Pode apostar: ao fim do treino, você vai estar orgulhosa da sua força de vontade. Veja outras vantagens:
1. Você fica feliz o dia inteiro
O alto-astral por causa da liberação de endorfinas durante o exercício dura até 12 horas, de acordo com um estudo da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos.
2. E produz mais no trabalho
Outra pesquisa, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostrou que, depois de uma sessão de malhação, você fica mais esperta e consegue administrar melhor seu tempo e as tarefas do dia.
3. Consegue resistir às tentações
O cérebro é mesmo seu parceiro e impede que, depois da ginástica, você queira cair de boca em doces e comidas calóricos. Pode até ser que saia com fome do treino, mas é quase certo que vai querer matá-la com uma fruta ou um alimento que não coloquem a perder o esforço que acabou de fazer.
4. Ganha a noite livre
Depois de um dia cheio, vai querer mais um compromisso? Tudo bem que malhar relaxa, mas sair com as amigas, fazer um jantar em casa, ir ao cinema ou só ficar agarrada com o namorado também, certo?

Tire todas as suas dúvidas sobre a água tônica

Refrigerante tem fama de saudável, mas esconde uma série de riscos à saúde


Bebida caracterizada pelo gosto amargo, a água tônica parece se encaixar em uma categoria diferente da dos demais refrigerantes. Primeiro porque parece quase não ter açúcar, segundo porque leva a palavra ?água? em seu nome. Só isso já foi o bastante para que inúmeros mitos sobre ela surgissem, incluindo desde receita contra ressaca até alternativa para evitar enjoos. Para desvendar essas e outras crenças, uma equipe de especialistas explicou e derrubou crença por crença. Confira abaixo.
Homem com cãibra na panturrilha - Foto Getty Images

Não previne cãibras

No passado, cãibras eram tratadas com quinina, substância que dá o gosto amargo da água tônica. Após relatos de efeitos adversos do uso de drogas contendo quinina, entretanto, aFood and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano regulador de alimentos e medicamentos, retirou do mercado drogas não aprovadas com esse componente. "Assim, o uso da substância para prevenção de cãibras musculares ainda não foi aprovado", afirma a nutricionista Tatiana Branco Barroso, da Nutri Action Assessoria e Consultoria Nutricional. Mas fique tranquilo, a quantidade de quinina presente na água tônica é extremamente baixa e, portanto, está longe de ser considerada uma ameaça à saúde.Açúcar - Foto Getty Images

Bomba de açúcar

Para muitas pessoas, o gosto amargo da água tônica indica baixa concentração de açúcar, tornando o refrigerante a melhor opção para um paciente de diabetes. Erro grave. "Como qualquer outro refrigerante tradicional, a água tônica é rica em açúcar e, portanto, deve ter sua ingestão controlada se há restrição aos níveis de glicose no sangue", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Atual Nutrição. Uma latinha da bebida tem quase 10 colheres de chá de açúcar ou 150 calorias, sendo que o consumo de açúcar em uma dieta de 2 mil calorias deve se restringir a 200 calorias por dia.Mulher com dor de cabeça - Foto Getty Images

Paliativo contra a ressaca

De acordo com o nutrólogo José Alves Lara Neto, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), a ideia de que a água tônica cura a ressaca não passa de mito. "Culturamente, acreditamos que tudo que é amargo é veneno ou bom para o fígado", explica o especialista. A sensação de bem-estar que sentimos ao beber água tônica em uma situação como essa também é decorrente da reposição de açúcar no sangue, já que o excesso de álcool leva à hipoglicemia. Mas até isso é passageiro. "O açúcar do refrigerante é rapidamente absorvido, o que provoca rapidamente outra queda da taxa de glicose no sangue". Assim, o ideal é fazer uma alimentação leve e beber bastante água.
Homem com enjoo - Foto Getty Images

Inútil contra a cinetose

cinetose é um tipo de enjoo, decorrente do movimento que vivenciamos dentro do carro ou do ônibus, por exemplo. Para evitar o mal estar, surgiram as mais variadas estratégias e uma delas era beber água tônica antes de passeios ou viagens. Mas, segundo a nutricionista Tatiana, isso pode até piorar o quadro. "O gosto amargo retarda o esvaziamento gástrico e isso pode favorecer a náusea", explica.
Idoso fazendo exercícios - Foto Getty Images

Vilão para os ossos

"Não só a água tônica, mas todos os refrigerantes reduzem a absorção de cálcio pelos ossos", afirma a nutricionista Cátia. Segundo ela, isso acontece porque essas bebidas gaseificadas têm fósforo, que compete com o cálcio, atrapalhando o processo. Entretanto, a nutricionista Tatiana levanta a hipótese de que pessoas que sofrem de problemas decorrentes da falta de cálcio no organismo não consomem alimentos fontes desse nutriente na quantidade recomendada. "O ideal é consumir de duas a três porções de laticínios diariamente". 
Mulher bebendo água - Foto Getty Images

Hidratação limitada

Apesar do nome, a água tônica não é uma boa opção para quem deseja se hidratar. "A melhor maneira de hidratar o corpo é tomando água ou isotônicos que, além da água, repõem os minerais perdidos no suor", recomenda o nutrólogo José. Refrigerantes, em geral, são ricos em sódio, açúcar e outros componentes que podem atrapalhar a absorção de água pelas células e que ainda podem ser prejudiciais à dieta.
Grávida - Foto Getty Images

Perigo para gestantes

A quinina, presente na água tônica, pode não ser prejudicial para um indivíduo qualquer, mas o mesmo não pode ser dito quanto a gestantes. "Não há uma quantia segura para a grávida ou o bebê e, por isso, esse refrigerante deve ser evitado pela mulher durante este período", explica a nutricionista Tatiana. Na verdade, refrigerantes, em geral, deveriam ficar de fora da dieta da grávida, já que apresentam corantes e diversas outras substâncias que podem ser uma ameaça à grávida.

40 dicas para voltar ao peso ideal

Quase metade dos brasileiros está acima do peso, mas é possível reduzir esse número com hábitos saudáveis

Dados da pesquisa divulgados nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Saúde mostram que quase metade dos brasileiros está acima do peso. A proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de pessoas com obesidade subiu de 11,4% para 15,8%. Para fugir dessa armadilha perigosa à sua saúde, a nutricionista Roberta Stella reuniu todos os truques para fazer o ponteiro da balança voltar ao normal sem que você passe fome:

1) Nada de se desesperar: esqueça as dietas muito restritivas ou que prometem um grande emagrecimento em um período pequeno de tempo. Em longo prazo, o resultado é desastroso.

2) Comece fazendo um diário com os alimentos que você ingere todos os dias. Você perceberá os erros e se corrigirá sozinho. Essa mesma pesquisa do Ministério da Saúde divulgou que a presença de feijão e hortaliças na mesa das famílias brasileiras diminuiu, ao passo que o consumo de gordura aumentou.
3) Estabeleça uma rotina alimentar.
4) Estipule cinco refeições por dia, com horários para que elas aconteçam. E cumpra. 

5) Analise os rótulos dos alimentos. Muitas vezes, os alimentos light contêm uma pequena diferença na quantidade calórica, que nem compensa a troca.

6) Prefira os alimentos integrais. Eles contêm mais nutrientes e fibras, que fazem um bem danado para o seu organismo.

7) Opte por leites e derivados desnatados. A menor quantidade de gordura significa menos colesterol e calorias na sua alimentação.

8) Cuidado com os embutidos (mortadela, salame, presunto). Eles carregam uma quantidade considerável de gordura, colesterol e sódio.

9) Escolha embutidos com menor quantidade de gordura como, por exemplo, o peito de peru.

10) Não fique mais do que 4 horas sem se alimentar.

11) Faça lanchinhos entre as refeições, hábito essencial para uma alimentação saudável.

12) Para esses lanches, opte por alimentos fáceis de serem obtidos e carregados na bolsa, como iogurte, barrinha de cereais, frutas e bolacha salgada.

13) Coma pelo menos 2 frutas por dia.

14) Consuma as frutas (maçã, pêra, uva) com casca.  
Frutas
15) Saladas e legumes devem fazer parte da sua alimentação diária.

16) Evite preparações altamente calóricas como gratinadas, fritas, à parmegiana, à milanesa e quatro queijos.

17) Tempere as saladas com suco de limão e vinagre.

18) azeite tem gorduras boas para o coração. Mas isso não quer dizer que ele não seja calórico. Se a intenção é emagrecer, use com muita moderação.

19) Doces devem ser evitados, principalmente bolos recheados, tortas, bomba de chocolate.

20) Prefira os sanduíches naturais aos oferecidos pelos fast-foods.

21) Atum e sardinha em conserva são ótimos para uma salada ou um sanduíche. Mas lembre-se: utilize a versão light, conservada em água, não em óleo.

22) Prefira as carnes menos calóricas, como peixe, frango e cortes magros de carne bovina.

23) Retire a pele do frango.

24) Cuidado com os molhos à base de maionese para temperar saladas.  

25)
 Prefiras os picolés ao sorvete de massa.

26) Sucos naturais são uma ótima pedida para se refrescar.

27) Você pode contar com a água de coco para se hidratar, mas atente à quantidade. Por ser calórica, a bebida não pode ser consumida livremente. Um copo pequeno (200 mL) apresenta 40 calorias. Consuma somente um coco por dia e beba muita água mineral.

28) Evite bebidas gaseificadas, mesmo as que não contêm calorias, como água e refrigerantes light.

29) Durante a refeição, beba somente um copo pequeno (200 mL) de líquidos. Assim a digestão não ficará prejudicada.

30) Um grama de álcool tem 9 calorias. Já um grama de carboidratos ou proteínas contém apenas 4 calorias: ou seja, aquele copinho de cerveja engorda bem mais do que um pedaço de pão. Portanto, evite as bebidas alcoólicas se o objetivo é emagrecer.

31) Se for a um barzinho, evite os petiscos fritos, amendoins e castanhas de caju.

32) Não vá ao supermercado com fome. Isso somente fará com que não resista quando passar pela gôndola de doces e salgadinhos.

33) Beba muita água, pelo menos, 2 litros por dia.

34) Cuidado com o café. Beba, no máximo, 4 xícaras por dia.  
35) Inicie a refeição com um prato grande de saladas (folhas e legumes cozidos).

36) Se exagerar em algum dia, não desista. Recomece novamente no dia seguinte.

37) Dê preferência a alimentos ricos em água e de baixo valor calórico, como frutas, legumes e verduras. Você poderá consumir um volume maior desses alimentos, comparando com aqueles ricos em calorias.

38) Evite fazer a última refeição do dia perto da hora de se deitar. Para não prejudicar a digestão dos alimentos e o sono, faça o jantar, pelo menos, uma hora e meia antes de ir para a cama.

39) Boa notícia para quem é fã de lanchonetes: as grandes redes de sanduíches já possuem opções saudáveis. Entre elas, destacam-se salada, água de coco e frutas.

40) Não encare a dieta como punição. Afinal, a reestruturação alimentar garante um corpo mais bonito e saudável. A dieta nada mais é que um presente que você dá a si mesmo. Mantenha as atitudes positivas ao longo do emagrecimento
.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Amar, comer, comprar: quando o prazer vira problema

Na ficção e na vida real, mulheres exageradas no jeito de se apaixonar, se divertir e se cuidar sem saber colocam em perigo a autoestima e a felicidade. Conhece alguém assim? Aprenda a reconhecer os sinais de perigo e veja como é possível retomar as rédeas da vida

Na novela Salve Jorge, a delegada Helô, interpretada por Giovanna Antonelli, desconta suas frustrações nas compras: quanto mais séria a briga em casa ou o pepino no trabalho, maior é o estouro na fatura do cartão de crédito. Enquanto isso, Aída, papel de Natália do Valle, se desdobra (e paga vários micos) controlando cada passo da vida do namorado, que tem verdadeiro pavor das cenas de ciúme que ela apronta. Fora da televisão, comportamentos desse tipo, descontrolados, têm consequências piores do que as mostradas na ficção - até porque fazem parte da vida real. E se manifestam de diversas maneiras: comprar, comer, se exercitar, navegar na internet e até fazer sexo, quando vira compulsão, provoca um estrago emocional bem maior do que o alívio imediato que traz. São mais comuns do que a gente pensa, mas diferentes dos vícios no sentido clássico da palavra - uma viciada em compras, por exemplo, pode não ter crise de abstinência se não gastar, mas a vida sofre consequências tão devastadoras quanto às motivadas pelas drogas -, o que torna mais difícil reconhecer essa personalidade como problemática.

Fuga da realidade
Em excesso, até o que costuma fazer bem pode fazer mal. Malhar, transar e trabalhar, por exemplo. Quando perdem a função de divertir, dar prazer e expressar o que você tem de melhor e se tornam um meio de buscar autoafirmação ou fugir de alguma frustração, o mais certo é que essas atividades acabem provocando danos à saúde e um senhor prejuízo para a autoestima.

Mas como saber se um hábito que para você é natural está ganhando tons de compulsão? Para Sérgio Wajman, psicoterapeuta e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), a resposta está no impacto que a tal atitude excessiva tem na vida da pessoa - por exemplo, se virou o centro de tudo para ela. "A compulsão implica que outras atividades ou interesses se tornem secundários ou sem importância", fala. A jornalista Camila*, 32 anos, se reconhece aí. Bonita e vaidosa desde sempre, ela precisou de um chacoalhão de uma amiga para perceber que passar quatro horas por dia na academia, todo santo dia, desmarcar consulta no médico, reunião de trabalho e até encontro romântico para não perder um dia de treino não era normal. Sem falar no corpo, que estava ficando forte demais. "Me sentia tão bem depois de malhar que não imaginava que aquilo poderia me fazer mal", conta. Assim como ela, alguém que abre mão do lazer e dos momentos com a família para ficar horas a mais no escritório; que troca programas com a turma, perde horas de sono e atrasa tarefas no trabalho para ficar navegando na internet; ou que transa com o maior número de caras que consegue sem controle nem necessariamente ligar para o envolvimento afetivo pode estar passando do limite. Ainda que nem imagine.

Compras, dívidas e cia.
A cultura em que a gente vive, consumista, imediatista, exibicionista, é um estímulo ao exagero, qualquer que seja ele. "É um incentivo para a dificuldade de controlar os desejos, adiar vontades, ficar sem alguma coisa que (pelo menos supostamente) vai trazer prazer", diz Sérgio Wajman. O problema é que, no caso das compulsivas, essa satisfação dura pouco tempo. Para as compradoras, o endividamento não demora a bagunçar as relações familiares, afetivas e profissionais. Quem desconta as frustrações na comida não precisa terminar o prato para se arrepender do exagero nem tarda para desenvolver transtornos de alimentação como bulimia ou anorexia.

A comissária de bordo paulistana Fernanda* que o diga. Entre sapatos, roupas e uma dívida imensa, a mania de comprar custou amizades e a confiança da família. Frequentadora de um grupo de apoio há quase dez anos, ela hoje entende os comportamentos que levaram à doença e aprendeu a separar emoções e dinheiro. Se está pensando em adiar para sempre a ida ao shopping, alto lá: comprar algo por impulso de vez em quando faz parte da nossa natureza. O consumo compulsivo, esse, sim, é um problema e afeta cerca de 5% da população mundial, a maioria mulheres.

Meu bem, meu mal
Sentir ciúme é natural, em algum grau e algum momento, e acomete todo mundo. O erro está em achar que ele soma sentimento ou acrescenta charme a um relacionamento. Para o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro Ciúme: o Medo da Perda (editora Claridade), o ­ciúme é o veneno e não o tempero de uma relação. Assim como uma dor, indica que algo está errado com a pessoa que o sente - nesse caso, geralmente insegurança ou medo de perder o objeto do amor. Exatamente como faz a passional Aída, de Salve Jorge, que demonstra o amor de forma desesperada, chega a seguir o namorado e xeretar o celular dele. Se Nunes, o objeto da paixão, reclama, ela rebate: "Te incomoda ser amado?!". E ameaça: "Se você for embora, vou me matar!". Eduardo Ferreira-Santos é categórico. "Saudável é o cuidado com o outro; o ciúme é negativo e egoísta, pois revela apenas a preocupação consigo mesma."

A psicóloga Ana Márcia Mello Pereira, coordenadora do grupo de apoio Mulherespontocom, do Rio de Janeiro, explica que a obsessão amorosa é algo que domina a pessoa e costuma resultar em rompimentos desastrosos. Como foi o da última relação da carioca Stella*. O que começou com uma paixão de verão por um rapaz de outro estado virou um tormento na vida da fisioterapeuta. "Como morávamos longe um do outro, morria de medo de perdê-lo. Até que ele mudou para a minha cidade e a coisa saiu do controle", conta. A marcação cerrada para saber tudo o que o rapaz fazia rendeu cenas públicas de ciúme, brigas sem fim, noites em claro e intervenção da família e dos amigos. Foi só depois que a relação acabou que Stella sacou que o problema era ela e procurou terapia. "Hoje vejo que idealizava e não enxergava defeitos no meu ex-namorado", conta. "Minha insegurança me fazia imaginar que estava sendo traída o tempo inteiro", lembra.

Segundo os especialistas, as compulsões não têm cura. O tratamento começa reconhecendo que você precisa de ajuda. Uma saída é procurar um grupo de apoio - existem vários, voltados para compulsões específicas e que reúnem pes-soas na mesma situação, o que contribui para enfrentar o problema. Mesmo sujeita a recaídas, é o start para retomar o comando da própria vida.

*Os nomes foram trocados para preservar a identidade das entrevistadas.

OPERAÇÃO DETOX
Com autoconhecimento e coragem para ver o problema e buscar ajuda, é possível se livrar de uma compulsão

Admita o problema É preciso se conhecer bem para perceber quando o hábito nocivo começa a comandar você, e não o contrário. Escutar os amigos e a família também é fundamental, já que a cegueira para a doença é um denominador comum em vários tipos de compulsão.

Entenda as causas As causas do transtorno são várias: hereditariedade, personalidade, história de vida e até alterações nos neurotransmissores. Algumas pessoas têm um déficit de dopamina (substância que garante o bem-estar) e, quando experimentam determinadas situações de prazer, que elevam os níveis de dopamina no cérebro, podem acabar ficando viciadas, dependendo do seu estado emocional.

Fuja do perigo Manter distância de lugares ou situação que desencadeia um episódio de compulsão é um jeito de evitar tentação. Mesmo que diga a si mesma que vai se segurar, é comum a pessoa simplesmente não conseguir controlar o acesso.

Busque ajuda Se abrir sobre o problema com uma amiga, um parente, um grupo de apoio ou um psicólogo é determinante para escolher o melhor tratamento.

O álcool está engordando você?

As mulheres, especialmente as mais jovens, estão bebendo tanto quanto os homens. O que regulam no prato, elas liberam no copo e, de gole em gole, vão extrapolando nas calorias. Então, antes do próximo chope, saiba como o álcool pode ser perigoso para suas curvas e sua saúde

"Alguém nesta cidade tem alguma sugestão para fazer hoje à noite que não seja beber até cair?", postou outro dia no Facebook uma jovem na faixa dos 30 anos. O comentário expõe um comportamento difundido entre a moçada - e não estamos falando dos rapazes, não! É cada vez mais comum encontrar mulheres abusando de bebidas nas festas e nos bares. Em turma, elas vão tomando uma, duas, três, quatro, cinco doses...

De fato, as brasileiras estão bebendo mais. As jovens, entre 18 e 34 anos, consomem o triplo de álcool que as mais velhas; e antes dos 35 anos muitas estão dependentes da bebida (precisam de doses mais altas para obter o mesmo efeito e apresentam sintomas como tremor e dor de cabeça na ausência do álcool). Esses dados foram revelados por uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) que ouviu 5 037 adultos da região metropolitana de São Paulo e integra um levantamento global da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mulheres jovens (abaixo de 24 anos) e homens na meia-idade (após os 45 anos) lideram o uso abusivo (ou problemático), fase anterior à dependência, quando a pessoa passa a ter prejuízos pelo consumo frequente, como queda no rendimento no trabalho ou estudo, brigas na família, acidentes de carro. No passado, para cada cinco usuários problemáticos, havia uma mulher. Hoje, a proporção é de um para um. "Essas bebedoras desconhecem o limite físico: não sabem que o organismo feminino é mais sensível aos efeitos do álcool", diz a psiquiatra Camila Magalhães, principal autora do estudo.

Também preocupa o crescimento no padrão binge drinking, isto é, beber pesado, que para as mulheres significa tomar mais de quatro doses numa mesma ocasião (para os homens são cinco). "Às vezes, é difícil para uma garota resistir. Ela argumenta que na balada todo mundo bebe e não quer ficar de fora", explica o psiquiatra Arthur Guerra, supervisor do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) da USP. Ele contra-argumenta afirmando que, entre os vários prejuízos, o álcool é calórico e pode engordar.

Exagero de calorias
O álcool engorda mesmo! Para dar uma ideia do impacto da bebida na silhueta, Adriana Kachani, nutricionista do Programa da Mulher Dependente Química (Promud) do Instituto de Psiquiatra da USP, compara: "Numa pizzaria, é comum as pessoas se controlarem para não comer três pedaços de pizza, mas bebem facilmente três chopes pensando que estão economizando calorias". Só que 1 grama de carboidrato tem 4 calorias, assim como a proteína. A mesma quantidade de álcool oferece bem mais: 7,1 calorias, e a gordura 9.

Também é bom lembrar que a bebida não tem só álcool. Uma caipirinha, feita com açúcar e frutas, chega facilmente a 300 calorias. O álcool oferece outro risco à balança: ativa a secreção de cortisol, que estimula as células a armazenarem gordura no abdômen. Um estudo da Faculdade de Nutrição da Universidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, com 178 universitárias, relacionou o consumo de bebidas alcoólicas à gordura corporal. E o valor médio da gordura concentrada ao redor da cintura (o tipo mais perigoso para o coração!) foi maior entre as participantes que relataram beber.

Se você acha que a culpa é só da cerveja, esqueça! A moda de misturar vodca com energético fornece assombrosas 470 calorias. Para piorar, as frituras servidas como acompanhamento extrapolam nas gorduras. Numa conta rápida: se comer quatro croquetes (cada um tem 87 calorias) e beber uma dose de vodca com energético, você terá ingerido 818 calorias, o valor de uma farta refeição.

Trabalhos internacionais demonstraram que, independentemente do tipo de bebida, ela favorece a obesidade e as doenças associadas. A cientista Janne Tolstrup, do Instituto Nacional de Saúde Pública da Dinamarca, estudou 43 543 homens e mulheres e também verificou ganho de peso, sobretudo na altura da cintura, entre os bebedores moderados e aqueles que exageram vez ou outra. Já nos dependentes, acontece o oposto. Bebe-se tanto que a bebida passa a mascarar a fome; substitui o consumo de alimentos como fonte de energia e nutrientes, o que acarreta desnutrição e perda de peso acentuada, que não tem nada de saudável.

Sem guerra dos sexos
Não dá para defender a igualdade nesse ponto. O homem e a mulher reagem de modo diferente ao álcool em função de suas características orgânicas. "A quantidade de água no nosso corpo é menor. Se bebermos uma latinha de cerveja, teremos 30% a mais de álcool em circulação do que eles", diz Zila Sanchez, farmacêutica especializada em dependência de drogas e pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Unifesp. Além disso, as mulheres produzem menos a enzima encarregada de metabolizar o álcool. E, nos dias próximos à menstruação, a sensibilidade ao álcool é maior, favorecendo a embriaguez com doses menores e o risco de desenvolver dependência mais cedo.

O uso constante e abusivo pode interferir nos ciclos menstruais, alterando a ovulação e a fertilidade; eleva o risco de câncer (mama, colorretal, boca, laringe, esôfago, fígado e intestino); aumenta a vulnerabilidade à depressão; e provoca doenças digestivas, hepatite, cirrose e tarquicardia. Nos casos extremos, pode haver intoxicação alcoólica, coma e morte. "As usuárias frequentes desenvolvem doenças graves mais rapidamente do que os homens, como fígado gorduroso, hipertensão e anemia", informa a pesquisadora Priscila Lopes Pereira, da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Prejuízos graves
Os especialistas lembram que, no dia seguinte, pior do que a ressaca física (dores de cabeça, náuseas, vômito) é a ressaca moral (sensação de culpa e vergonha). Depois de deixar as pessoas eufóricas e desinibidas, o álcool atua como depressor do sistema nervoso central. Ele baixa a percepção do perigo e, com isso, perde-se a noção de certo e errado. "Cresce a vulnerabilidade a comportamentos de risco, entenda-se, fazer algo que não faria em condições normais, como transar com um estranho; subir em cima da mesa e fazer strip-tease. Para isso, você não precisa beber até cair. Desde a primeira dose já se expõe a risco. Quanto mais abusar, maiores os riscos", alerta Zila. Assim, além do perigo de dar vexame, há risco de sexo desprotegido, gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis e atos de violência. Como se fosse pouco, há outro inconveniente: "Um dia após a bebedeira, você acorda com tamanha fome que é alto o risco de comer demais e o que não deve", lembra Adriana Kachani. Por isso, não vá com tanta sede ao copo.

De olho no copo...
Veja quantas calorias você consome ao beber na balada, happy hour, no churrasco...
• 1 tulipa (300 ml) de chope: 180 cal
• 1 lata (350 ml) de cerveja: 150 cal
• 1 taça (140 ml) de vinho: 93 cal
• 1 dose (100 ml) de prosecco: 71 cal
• 1 dose (50 ml) de vodca: 120 cal
• 1 dose (50 ml) de tequila: 108 cal
• 1 dose (50 ml) de uísque: 125 cal
• 1 copo (200 ml) de caipirinha de pinga ou saquê com açúcar: 300 cal
• 1 copo (200 ml) de gin tônica: 183 cal
• 1 copo (200 ml) de vodca com energético: 470 cal

...e nos petiscos
As comidinhas que acompanham essas bebidas também são calóricas e engordam
• 1 croquete (30 g) de carne: 87 cal
• 1 porção (100 g, em torno de 20 palitos) de batatinhas fritas: 140 cal
• 1 porção (100 g) de salame: 250 cal
• 5 pedaços (75 g) de provolone à milanesa: 360 cal

Calorias fornecidas pela nutricionista Adriana Kachani, do Promud.

Para não passar da conta
• O recomendado para as mulheres é beber no máximo uma dose, o equivalente a uma latinha (350 ml) de cerveja, uma taça (140 ml) de vinho ou uma dose (50 ml) de uísque, sem ser em dias consecutivos.

• Em jejum, o álcool "sobe mais rápido". Então, nada de sair de casa sem jantar para "economizar calorias". Coma alimentos leves: verduras, carnes magras e frutas.

• No bar, escolha petiscos magros: tomate-cereja, azeitona, fundo de alcachofra, tremoço, conservas sem muito azeite, champignon, queijos magros e frios como peito de peru ou chester.

• Prefira bebidas que podem ser consumidas aos poucos, como caipirinha, gin tônica e faça aquela dose render a noite inteira: ponha bastante gelo, intercale com água e dê goles pequenos. "O álcool é volátil", lembra Adriana Kachani. "Basta molhar a língua que ele já preenche sua boca com o gosto característico."

• Caipirinha de limão e pinga ou saquê com açúcar tem cerca de 300 calorias. Se trocar o açúcar pelo adoçante, o valor calórico cai para 190.

• Não misture álcool com energético. Além de calórico, esse drinque tem carboidrato, cafeína e outros compostos que fornecem energia. Sentindo-se mais disposta, você tende a beber mais.

• Observe o volume consumido: você toma só um copo de caipirinha? E o "chorinho", você despreza? Quanto cabe na sua taça de vinho: só 140 mililitros mesmo? A quantidade a mais não contabilizada faz diferença na balança!

Você é dependente de elogios?

Descubra como se libertar desse vício e aprender a caminhar com suas próprias pernas

Quando terminou o namoro de mais de dois anos, a publicitária Mariana Resende Nogueira, 33 anos, ficou sem chão. Também pela solidão a que não estava acostumada e pela tristeza de ver desmanchar os planos que tinha com o ex. Mas principalmente por perder aquilo que mais adorava no rapaz: "Ele fazia eu me sentir linda", lembra. "Dizia o tempo todo que eu era incrível, elogiava meu jeito de vestir, falava que eu era demais na cama." Sem saber para onde ir, Mariana teve que voltar para a terapia. Algumas sessões e muito choro depois, percebeu que, independentemente do amor que acabara, o que ela gostaria de ter de volta era a bajulação do rapaz. Não há quem não goste de receber elogios. Eles são como vitaminas para a autoestima: fazem a gente se sentir mais forte e confirmam que estamos no caminho certo. O problema é quando se passa a depender deles para dar um passo. "Isso acontece quando a pessoa, sem autoconfiança, duvida de si mesma e da sua capacidade. Então, precisa que a aprovação venha de fora", explica a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, de São Paulo. "Para ela, o outro é como um espelho: é só através dele que a insegura se reconhece." Por isso é que, quando o "espelho" de Mariana parou de dizer que ela era tudo de bom, a moça ficou sem identidade. "Não queria sair de casa. Me achava feia, inadequada, pensava que ia falar a coisa errada na hora errada", conta.

Palmas para mim 
No caso da publicitária, foi uma fase que ela garante ter superado. O baque do rompimento derrubou a autoestima dela e, por um período, a fez duvidar de que seria capaz de amar e ser amada outra vez. "Pode acontecer também depois de uma demissão, uma decepção com um amigo ou outra experiência que abale um relacionamento ou uma situa-ção em que você apostava muito", explica a psicoterapeuta Poema Ribeiro, da clínica terapêutica São Francisco Xavier, em São Paulo.

Mas tem gente que é assim o tempo todo: se desdobra a fim de colecionar amostras da admiração alheia como uma forma de camuflar as próprias fraquezas. "Como, no fundo, a pessoa não acredita que merece o elogio, precisa que ele seja repetido o tempo todo. Funciona como uma droga mesmo, de que ela sempre precisa mais", fala Cecília Zylberstajn. Essa "caçadora de aplausos" costuma ser especialista em atraí-los. "Ela age de olho no reconhecimento que vai receber e de maneira a não dar brecha para críticas", descreve o psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos, de São Paulo. "Desse modo, evita se expor e ousar, porque prefere apostar naquilo que dá retorno certo a correr o risco de errar."

Caça aos louros 
Embora o comportamento seja muito nocivo ao crescimento pessoal e profissional, é bem provável que você já tenha cruzado com alguém assim no ambiente de trabalho. Como o colega que fecha a cara porque o chefe não faz festa quando ele atinge a meta de desempenho pela décima vez. Ou o outro, que fica mal quando não ganha parabéns por ter entregue no prazo o relatório impecável. Parece trivial, mas a coisa é séria. A competitividade e a obrigação de mostrar resultado deixam muita gente insegura e acabam afetando não só as relações de trabalho mas também o bolso. Uma pesquisa feita com estudantes universitários e publicada na revista americana Journal of Personality dá pista disso: revelou que a maioria dos jovens dá mais valor a receber um elogio ou cumprimento por ter se saído bem em uma prova do que sair com os amigos, fazer sexo ou ganhar um bom salário.

E quando a recompensa não vem? 
Desde criança a gente aprende que ganhar a aprovação do outro faz bem e motiva a continuar fazendo a coisa certa na escola, nos esportes, em casa. Isso porque, na fase de formação da personalidade, os pequenos acreditam ser aquilo que os pais dizem (o espelho, lembra?). Quando você cresce e cria seu próprio repertório de interesses, gostos e valores, o mais saudável é que deixe de depender desse empurrãozinho de fora para caminhar sozinha. Mas nem sempre é assim. Para quem se acostumou a viver à base de confete, a consequência quando ele não vem é frustração, ansiedade e tristeza. Sem falar no sentimento de revolta e agressividade, que pode colocar em você o rótulo de mimada ou arrogante.

Como em toda dependência, para se livrar dela é preciso primeiro admiti-la - o que é o grande desafio. Olhando para si mesma, em um esforço para se conhecer e descobrir aquilo que a faz feliz (assim como o que não quer para a sua vida), você chega lá e conquista autoconfiança. Isso, sim, é independência.

"Como a pessoa não acredita que merece o elogio, precisa que ele seja repetido o tempo todo. Funciona como uma droga." - Cecília Zylberstajn, psicoterapeuta de São Paulo

Proclame sua independênciaEsse comportamento é mais comum do que a gente imagina, mas nem sempre é fácil reconhecer que se é presa dele. Analise suas atitudes e saiba como agir para se libertar

• Se você... - Está sempre na expectativa da reação dos outros para o que faz ou fala e, por isso, deixa de agir com naturalidade.

Antídoto - Mude o foco para você, assumindo seu estilo, suas ideias e suas opiniões. Se parecer ousada demais, não tenha medo. Arriscar-se é uma atitude típica das pessoas autoconfiantes.

• Se você... - Vive se comparando com as outras mulheres.

Antídoto - Termine o dia recapitulando coisas que fez hoje e a deixaram orgulhosa de si mesma - pode ser uma gentileza, uma resposta inteligente para o chefe ou o seu penteado do dia. Você vai ver que há motivos de sobra para se admirar e ser admirada.

• Se você... - Tem dificuldade para falar "não".

Antídoto - Pratique essa palavrinha como uma forma de se colocar em primeiro lugar na sua vida e se recusar a fazer coisas que não quer. "Não se trata de egoísmo, mas de se conhecer e se respeitar", fala Cecília Zylberstajn.

• Se você... - Fica mal quando alguém faz um comentário atravessado sobre sua roupa.

Antídoto - Em primeiro lugar, veja de onde veio a opinião. "Antes de levar a sério, é importante avaliar quem falou e com qual intenção", diz Eduardo Ferreira-Santos. Ou seja, se for alguém que você não respeita, não admira ou que falou só para provocar, não tem por que esquentar a cabeça.

• Se você... - Nunca elogia ninguém.

Antídoto - Experimente fazer isso de vez em quando. Se é sincero, o elogio mostra que você sabe olhar para fora de si mesma e reconhecer o valor do próximo, sem medo da comparação ou da competição.

Batata doce ou inglesa: qual a melhor para a sua saúde?


Os dois alimentos são fontes ricas de carboidratos, mas um deles é mais nutritivo. Descubra qual batata deve ter preferência no seu cardápio.


Não se engane pelo empate - a batata doce ainda sai ganhando.
Foto: Bruno Marçal
Entre os dois tubérculos, quem merece mais espaço à mesa é a batata-doce. "Ela é fonte de cálcio, ferro, fósforo, potássio, vitaminas A, C e E, além das do complexo B", descreve a nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. A inglesa, por sua vez, tem alto índice glicêmico e, por isso, faz a glicose e a insulina dispararem no sangue. "Em excesso, a insulina incentiva o armazenamento de gordura, sobretudo na região abdominal", conta a especialista.

Já a doce não tem esse mesmo efeito porque reúne o dobro de fibras - logo, a liberação de açúcar na circulação ocorre lentamente e não há necessidade de um montão de insulina entrar na jogada. As fibras também são vantajosas porque aumentam a sensação de saciedade, evitando, assim, ataques desenfreados de gula. Mas nada de exageros: seja qual for a sua escolha, os tubérculos são fontes de carboidratos e o abuso pesa na cintura. Coma, no máximo, metade de uma batata por dia.

Veja a comparação de 100 gramas de cada batata de acordo com a tabela brasileira de composição de alimentos (TACO/UNICAMP).
 

Energia

Batata-inglesa - 52 cal
Batata-doce - 77 cal
 

Carboidratos

Batata-inglesa - 11,9 g
Batata-doce - 18,4 g
 

Fibras

Batata-doce - 2,2 g
Batata-inglesa - 1,3 g
 

Cálcio

Batata-doce - 17 mg
Batata-inglesa - 4 mg
 

Potássio

Batata-inglesa - 161 mg
Batata-doce - 148 mg
 

Vitaminas

Batata-doce - 23,8 mg
Batata-inglesa - 3,8 mg
 

Placar SAÚDE

Batata-inglesa 3 x Batata-doce
3